segunda-feira, 31 de maio de 2010

Não haverá aula esta semana

Queridos alunos,
Esta semana não haverá aula, por causa da reforma do prédio da escola.
Abraços,
Profª Marcia Kennusar

domingo, 30 de maio de 2010

Metamorfose do pavão- Julya de Angelis


Havia um pavão que vivia triste, encolhido pelos cantos, mergulhado em seu pranto. A razão de sua mágoa era ser desengonçado. Assim, todos zombavam dele. Andava sempre acompanhado de seu único amigo: o coelho,que também não era o mais respeitado da floresta.Eram amigos fiéis.
Certa vez, o pavão descobriu que tinha lindas penas coloridas, então empinou-se e mostrou-se para todos, andando para cima e para baixo na floresta. Todos ficaram espantados e perguntavam-se: _Quem era aquele animal novo na floresta?". Todos passaram a admirá-lo e assim , ele esqueçeu de seu melhor amigo: o coelho que estava sozinho e triste.
Mas, como um estalo, o pavão percebeu que estava fazendo o mesmo que os outros haviam feito com ele; ignorando , seu melhor amigo.Então, decidiu pedir desculpas para o coelho, seu verdadeiro amigo.

Moral da história: Valorize aquele sempre que sempre esteve com você, principalmente nos piores momentos.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Classicismo




Introdução

O classicismo é um movimento cultural que valoriza e resgata elementos artísticos da cultura clássica (greco-romana). Nas artes plásticas, teatro e literatura, o classicismo ocorreu no período do Renascimento Cultural (séculos XIV ao XVI). Já na música, ele apareceu na metade do século XVIII (Neoclassicismo).


Características do Classicismo:

- Valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma;

- Influência do pensamento humanista;

- Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo;

- Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela religião;

- Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência;

- Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal;

- Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os sentimentos humanos.


Principais representantes do Classicismo dos séculos XIV ao XVI:

- Na literatura destacou-se o escritor português Camões, autor da grandiosa obra Os Lusíadas. Podemos também destacar os escritores: Dante Alighieri, Petrarca e Boccacio.

- Nas artes plásticas, podemos destacar: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Andrea Mantegna, entre outros.

Principais representantes do Neoclassicismo na música do século XVIII:

- Wolfgang Amadeus Mozart
- Joseph Haydn
- Ludwig van Beethoven

Luís Vaz de Camões




Expressão acabada das glórias de sua terra e do homem renovado pela Renascença, Camões consolidou a língua portuguesa e conferiu-lhe amplitude, aptidão e maleabilidade capazes de abarcar motivos de significado nacional e universal ao mesmo tempo.
Luís Vaz de Camões nasceu provavelmente em Lisboa em 1524 ou, para outros, 1525. Sua família era de pequenas posses, mas freqüentava a corte ou ocupava cargos importantes, como o do tio que era prior do mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, onde o poeta teria feito o curso de artes. Graças a esse começo se firmaram as bases de sua sólida formação cultural, que levou Wilhelm Storck a chamá-lo "filho legítimo do Renascimento, e humanista dos mais doutos e distintos de seu tempo".

De 1542 a 1545 parece ter morado em Lisboa, vivendo as primeiras paixões amorosas e dificuldades com o meio. Não se sabe com certeza por que foi forçado a trocar a capital pelo desterro no Ribatejo, mas por volta de 1547 se alistou no serviço militar e seguiu para o norte da África. Em combate perto de Ceuta, no Marrocos, perdeu o olho direito. De volta a Lisboa em 1549, conviveu um tanto com a nobreza, outro tanto com a noite das ruas e dos bordéis. Impetuoso, em 1552 feriu à espada um cavalariço do rei e foi condenado a um ano de prisão.
Após o indulto de D. João III, em março de 1553, Camões partiu para a Índia. Pouco parou em Goa: participou da expedição ao Malabar e talvez de um cruzeiro contra navios turcos no mar Vermelho. Sua estada em Macau, no cargo de provedor dos defuntos e ausentes, mais ou menos de 1556 a 1558, não é tida como certa. O que não se põe em dúvida é que, em viagem às costas da China, naufragou nas proximidades do atual Vietnã, salvando-se a nado com o manuscrito de Os lusíadas já bastante adiantado. Esteve ainda na Malásia e retornou a Goa, quando de novo teria sido preso, desta vez por dívidas. Mais tarde viveu em Moçambique, onde Diogo do Couto o encontrou "tão pobre que comia de amigos".

Com o favor desses amigos, o poeta em 1569 regressou a Lisboa. Bateu-se, então, pela publicação de Os lusíadas. Em 1571 a Inquisição lhe outorgou a licença requerida e a obra, depois de censurada, teve em 1572 sua primeira edição. No mesmo ano, o rei D. Sebastião lhe concedeu a tença de 15 mil réis, quantia sobre cujo valor há muita discussão mas que a maior parte dos estudiosos julga insignificante, ainda mais que lhe não foi paga com regularidade. Os últimos anos foram portanto de miséria e de "austera, apagada e vil tristeza".
Caracterização geral. Além de Os lusíadas, só três ou quatro poemas de Camões foram publicados durante sua vida. A maior parte da obra lírica, tal como os autos e as cartas, permaneceu inédita. A tarefa de identificar e reunir esse material precioso, a que a celebridade e grandeza do prodígio épico emprestavam aura de objeto de devoção, mobilizou muita gente, ao longo de largos anos.